Acho que todo mundo já passou por uma relação assim, que acaba enquanto começa! Todo mundo já se relacionou com alguém e tinha quase 100% de certeza que não ia dar certo. A dinâmica é essa: você conhece alguém e se encanta ou a pessoa se encanta por você e decide que vai te conquistar, você se deixa levar, mas aos poucos vai percebendo um abismo de diferenças e esse é o início do fim. Não falo das diferenças que fazem de cada ser humano único e que tornam o relacionamento real, falo das diferenças gritantes (tipo a pessoa gostar do Bolsonaro,rs), que você insiste em ignorar, insiste em acreditar que são apenas detalhes, que no todo, no conjunto vale a pena. Só que nessa insistência você começa a sentir a corda sendo puxada e cada dia a mais, juntos, vira um dia a menos. Então você percebe que um pouquinho de você está indo embora junto às coisas que você aceita, que você engole goela abaixo. Nesse momento você se questiona, se pergunta, se desgasta e se entristece. Mas como bom masoquista que é, você continua tentando, mesmo sabendo que no fundo não há nada que possa ser feito para salvar algo que está fadado ao fim. Você começa a se programar para aceitar e justificar os erros que vão se tornando corriqueiros e vão ficando cada vez mais graves. Uma pequena atitude correta se transforma num ato de amor!
Confunde-se amor com costume, com carência, com o desejo genuíno de ter um ombro amigo, um acalento para dias difíceis e, principalmente, uma companhia para dias felizes. Mas, quanto vale esse tipo de amor? Será que vale a pena esperar, depositar as fichas numa relação em que a via é de mão única? Será que o que você recebe é o suficiente?
Amor é um ato de coragem que poucos têm. Ama-se sozinho, mas ama-se pela metade, ama-se com ressalvas, amor só de palavras não se sustenta. Não se ama porque diz que ama, ama-se pelas atitudes, ama-se pelos detalhes. Numa mensagem de bom dia, na consideração, no respeito, no “eu amei te ver”, no desejo de fazer o outro feliz porque aí estaremos felizes também. Não se deixe enganar, amor só é amor se for sentido.
Amor é r e c i p r o c i d a d e!